Vejam só que interessante esse artigo sobre o que seria a equação mestra do
universo. Essa equação é o estado mais avançado do conhecimento humano
para tentar descrever o conjunto de maneiras pelo qual as menores partes
da matéria interagem com as forças fundamentais da natureza.
O Modelo Padrão da física de partículas é frequentemente visualizado
em uma tabela, similar à tabela periódica dos elementos, e utilizado
para descrever propriedades como massa, carga e rotação. Mas não foi em
formato de tabela que isso tudo começou.
A equação
A
grande teoria de quase todas as coisas consiste numa coleção de vários
modelos matemáticos que provaram ser interpretações atemporais da lei da
física.
Aqui definimos uma breve excursão pelos tópicos abordados nesta gigantesca equação.
Essa versão do Modelo Padrão está escrita sob uma abordagem
langregeana. Esta consiste numa forma extravagante de escrever uma
equação para determinar o estado de um sistema em mudança e determinar o
máximo possível de energia que ele pode sustentar.
Primeira parte
As três primeiras linhas do Primeiro Padrão referem-se de forma ultra
específica ao glúon, o bóson que mede a força forte de quarks. Existem
oito tipos diferentes de glúons, que interagem entre si e carregam o que
se conhece como a cor de carga.
Segunda parte
Quase a metade dessa equação se dedica a explicar a interação entre bósons, particularmente os do tipo W e Z.
Bósons são partículas de transporte de força. Há quatro espécies de
bósons que interagem com outras partículas utilizando três forças
fundamentais. Fótons carregam eletromagnetismo, glúons carregam a força
forte e os bósons W e Z carregam a força fraca. O tipo mais recentemente
descoberto – o bóson de Higgs – é um pouco diferente; suas interações
aparecem na próxima parte da equação.
Terceira parte
Esta parte da equação descreve como as partículas de matéria
elementares interagem com a força forte. De acordo com essa formulação,
partículas de matéria dividem-se em três gerações, cada uma com massas
diferentes. A força fraca ajuda as partículas mais maciças a decair em
formas menos maciças.
A seção também inclui interações básicas com o campo de Higgs, das quais algumas partículas elementares recebem sua massa.
De forma intrigante, essa parte da equação supõe algo que contradiz
descobertas recentes na física. Incorretamente, ela propõe que as
partículas subatômicas chamadas de “neutrinos” não têm massa.
Quarta parte
Na mecânica quântica, não há um único caminho ou trajetória que uma
partícula possa percorrer, o que leva a algumas redundâncias nesse tipo
de formulação matemática. Para esclarecê-las, os teóricos usam
partículas virtuais que chamam de fantasmas.
Essa parte da equação descreve como partículas de matéria interagem
com os fantasmas de Higgs, artefatos virtuais do referente campo.
Quinta parte
A última parte da equação inclui mais fantasmas, conhecidos como
Faddeev-Popov. Estes cancelam as redundâncias que ocorrem em interações
pela força fraca.
Nota: Thomas Gutierrez, professor assistente de Física da
Universidade do Estado da Califórnia, transcreveu o Modelo Padrão
Langrangiano para a internet. Ele o derivou da Diagrammatica, uma
referência de física teórica escrita por Martinus Veltman, ganhador de
um prêmio Nobel. Na divulgação de Gutierrez dessa transcrição, ele notou
um erro de sinal cometido em algum ponto da equação.
Fonte: mundogunp
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