Em breve sonda chegará a Júpiter |
Considerado o maior planeta do sistema solar, o gigante gasoso Júpiter é o centro das atenções no meio astronômico atual. O quinto planeta em distância do sol retorna aos holofotes da mídia, após o anúncio da aproximação histórica da sonda Juno (mulher de júpiter na mitologia romana), que explorará as características do astro a partir desta terça-feira (5).
Mesmo que ainda não tenha chegado no limite da distância até Júpiter, eventos ‘estranhos’ já foram captados pelo instrumento. Conforme reportado em um jornal de grande circulação no Reino Unido, na segunda-feira (4), um enigmático ruído emanado pelo gigante gasoso foi gravado pela sonda, durante a aproximação do objeto ao astro.
Por meio de um comunicado, a Agência Espacial Americana (NASA) esclarece que os ventos solares foram os causadores dos ‘ruídos’. A NASA destaca que eles viajam a uma velocidade de um milhão de milha por hora (pouco mais de 16 milhões de km/h), velocidade conhecida como ‘choque de curva’. William Kurth, da Universidade de Iowa, em Iowa City, disse no comunicado que o som emitido por uma onda de choque se parece ao de um estrondo sônico. Ele elucida que o barulho ocorre quando o vento colide contra algum objeto espacial. “O vento solar passa por todos os planetas a uma velocidade de cerca de um milhão de milha por hora, e quando encontra um obstáculo, há toda essa turbulência”, destaca.
Após percorrer 628 milhões de quilômetros, a Juno é esperada para chegar a menor distância de Júpiter ainda nessa madrugada. Apesar das investigações não terem começado oficialmente, a NASA comemora o início das pesquisas. Na avaliação da agência, a descoberta desse som evidencia que os cientistas já estão percebendo fenômenos inéditos sobre o corpo celeste.
De acordo com o principal cientista da sonda Juno, Scott Bolton, do Instituto de Pesquisa do Sudoeste, em San Antonio (EUA), informações relevantes já estão surgindo antes mesmo do esperado. “ Estamos nos aproximando rapidamente do planeta e já obtemos dados valiosos”, disse.
A Agência Espacial Americana avalia que a parte mais crítica da missão, lançada em agosto de 2011, será estabilizar a sonda na órbita de Júpiter. Caso a NASA obtenha êxito nessa etapa, a próxima será fazer com que Juno siga a rotação do astro nos 18 meses seguintes. Pesquisadores almejam conhecer mais atributos do planeta, além da tentarem compreender a forte atração magnética e gravitacional daquele corpo celeste.
Fonte: Ovnisul
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